Adeus, meus sonhos!

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

Álvares de Azevedo

terça-feira, 22 de março de 2011

Cortar a Garganta

E quanto a paixão?
E quanto a vergonha?
Nós sofremos baby, as duas coisas
E quanto ao arrependimento?
E quanto ao ódio?
O preço que pagamos é tão alto

Isso pode parar suas maneiras impensadas?
Eu espero e rezo por dias melhores

Disfarçada atrás das mentiras
Vocês não percebem? Isso é cruel
Isso é cruel
Disfarçada atrás das mentiras
Vocês não percebem? Isso é cruel
Isso é garganta cortada

E quanto ao perdão?
E quanto a dor?
Você vomitou veneno em meu nome?
E quanto ao ressentimento?
E daí a duvida?
Ações viciadas merecem repreensão

Isso pode parar suas maneiras impensadas?
Eu espero e rezo por dias melhores

Disfarçada atrás das mentiras
Vocês não percebem? Isso é cruel
Isso é cruel
Disfarçada atrás das mentiras
Vocês não percebem? Isso é cruel
Isso é garganta cortada

KITTIE